De todas as partes do corpo humano, a mão é uma das mais utilizadas e importantes para a realização de atividades diárias. Na prática esportiva, o seu desgaste acontece com frequência, principalmente em modalidades como vôlei, basquete, handebol, escalada, boxe, judô, dentre outras. Dessa forma, a terapia de mãos é o campo, dentro da Terapia Ocupacional e da Fisioterapia, encarregado de cuidar das patologias presentes nesta região do corpo. 
 
O tema foi assunto em palestra recentemente apresentada, durante a Semana da Saúde, evento promovido pela Pós Estácio. Sendo assim, a professora Aline Paz Pierussi trouxe informações importantes para elucidar o papel do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional no tratamento das lesões que acometem os atletas. 
 
De acordo com o Methodist Sports Medicine Center, 3 a 9% de todas as lesões no esporte envolvem a mão e o punho. Sentir dores nos membros superiores, além de dificultar o desporto, complica as práticas diárias, que envolvem tarefas simples. Por isso, atrasar a procura de tratamento é capaz de, em longo prazo, atrapalhar o retorno às funções cotidianas.
 
Progresso das lesões
 
O surgimento destas patologias pode vir desde o nascimento, ou as doenças podem ser desenvolvidas com a idade. Entretanto, no esporte, elas resultam principalmente de microlesões repetitivas que superam a capacidade de regeneração do tecido muscular. 
 
O papel do terapeuta ocupacional ou do fisioterapeuta especializado, nesse contexto, é de restabelecer o nível funcional anterior à lesão. Sempre respeitando, no processo de recuperação, as fases de cicatrização dos tecidos. Lembrando que o uso de equipamentos adequados, como luvas e protetores de punho, acompanhados de aquecimento prévio, são recomendados na redução de riscos. 
 
Em auxílio ao tratamento, o uso de órteses, aparelhos de apoio que promovem o posicionamento adequado de uma ou mais articulações, é aplicado com o intuito de corrigir e restaurar os movimentos dos pacientes.
 
As contusões mais comuns são fraturas nos ossos do carpo, fraturas no gancho do osso hamato, lesões na fibrocartilagem triangular, avulsão no tendor flexor, o dedo em martelo, a fratura do boxeador e a síndrome de quervain. Fique atento, pois alguns desses problemas serão tratados em novos conteúdos divulgados aqui, no site da Pós Estácio. 
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