Instituições que são pioneiras no mercado internacional divulgaram nesta semana uma carta. A finalidade é conceder  a importância do Cerrado por seu papel no que se refere à biodiversidade e à presença no que se refere à mudança climática. Além disso, o cerrado é fonte de sistemas de água doce  e uma região de produção para as commodities agrícolas.
 
Vale lembrar que a carta reforça o Manifesto do Cerrado, um documento divulgado em setembro por organizações ambientalistas, que pede para as empresas que compram soja e carne do Cerrado defendam o bioma.
 
Sendo assim, 23 empresas, entre elas Carrefour, McDonald’s, Nestlé, Unilever e Walmart, afirmam que estão empenhadas em deter a perda de vegetação nativa associada à produção de produtos agrícolas.
 
Em tempo
 
Entre 2013 e 2015 o Brasil destruiu 18.962 km² de Cerrado. Os números são alarmantes e representam que, neste período, perdeu-se no bioma o equivalente à área da cidade de São Paulo. 
 
Segundo Tiago Reis, pesquisador de políticas ambientais do IPAM, o apoio das empresas é um passo importante, já que a principal causa de desmatamento no Cerrado é a expansão do agronegócio sobre a vegetação nativa.
 
Retirar essa cobertura vegetal coloca em risco o equilíbrio do sistema e afeta diretamente todos os biomas interligados, como a Amazônia e a caatinga. 
 
*Com informações da WWF Brasil. 

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