Nutrição Pediátrica, Escolar e na Adolescência
por Rita Alves


“Todos os homens, mulheres e crianças têm o direito inalienável de não padecer de fome e desnutrição”
Conferência Mundial de Alimentação das Nações Unidas, 1974



Dia das Crianças chegando.  Quem tem filhos sabe que é o dia em que queremos deixá-los muito felizes, presenteá-los, levá-los ao cinema, parque e dar a eles todas as guloseimas pedidas diariamente.

No entanto, a população mundial tem ficado cada vez mais obesa, devido aos maus hábitos alimentares.

Para muito além desta questão, há mais profundamente uma séria questão que preocupa especialistas: a deficiência nutricional.  

É certo que a oferta de produtos industrializados, as redes de fast food, a escassez de tempo dos familiares e até mesmo o quanto nos acomodamos às aparentes facilidades, acabam por fazer das crianças as principais vítimas da situação: adquirem gostos controversos, priorizando alimentos gordurosos, açúcar, frituras e refrigerantes.
Principais causas da desnutrição:

. Baixo peso ao nascer;
. Baixo nível sócio-econômico;
. Abandono do aleitamento materno;
. Desajustamento familiar;
. Fraco vínculo mãe-filho;
. Baixa escolaridade;
. Baixa estimulação;
. Saneamento básico ausente ou inadequado.


O ideal seria que já na gestação a mãe optasse por hábitos mais saudáveis, elegendo os alimentos que beneficiariam não só a ela como o seu bebê. 

Ao nascer, que este bebê possa se alimentar exclusivamente do leite materno pelo menos até o sexto mês de vida.

Para as crianças desnutridas que já se alimentam de sólidos, o ideal, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria é:


• utilizar alimentos habituais (cereais, feijão, carne e legumes);
• a dieta deve conter um adequado balanço de nutrientes e densidade;
• o uso de cereais com leite, cereais com legumes e frutas locais é permitido;
• oferecer alimentos em períodos mais curtos para vencer a redução de apetite;
• a inclusão de refeição extra no período de recuperação, onde o apetite já retornou ao normal, pelo menos durante uma semana, ajudará o retorno da criança mais rapidamente ao seu canal de crescimento.


Por isso é importante todas as atenções à alimentação infantil, uma forma eficiente de se prevenir doenças como diabetes, obesidade e obstipação. 


Conheça um pouco mais sobre o assunto, acessando o site da Sociedade Brasileira de Pediatria: www.sbp.com.br

A Universidade Estácio de Sá oferece cursos de pós-graduação em Nutrição Pediátrica, Escolar e na Adolescência para várias cidades no país:

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