Após os problemas acarretados em 2014, a crise hídrica ameaça retornar em São Paulo no ano de 2018. Desde 2017, o nível do Sistema Cantareira apresenta quedas na sua capacidade, registrando em janeiro, de acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), 55% do seu potencial total. Atualmente (maio de 2018), o Cantareira encontra-se com 48,1% da sua capacidade, o valor mais baixo desde os primeiros alertas da crise em 2013, quando passou a operar com 61,5%. 
 
Na primeira crise da água em 2014, o governador Geraldo Alckmin foi reeleito no primeiro turno afirmando que o problema estava sob controle. Após o período de  racionamento do consumo de água, o déficit hídrico foi “contido” com o aumento de chuvas em 2015 e o uso do volume morto. Desde então, as eleições passaram e a situação permanece apagada dos grandes veículos de mídia. No entato, se não houver chuvas em maior proporção, poderá ser enfrentada uma situação pior do que em 2014.
 
Por isso é preciso informar a população sobre os perigos de evitar falar a respeito dessa crise. É preciso conscientizar sobre o consumo, discutir políticas públicas efetivas, entender as causas do problema e qual o papel do brasileiro como cidadão na resolução de tudo isso. Para Vicente Andreu, ex-presidente da ANA, é necessário ter firmeza na hora de comunicar o cenário com a população, sem fingir otimismos ou normalidade perante o caso. 
 
Neste contexto, o profissional na área de Engenharia Ambiental passa a adquirir uma importância fundamental, propondo soluções inovadoras e eficientes para amenizar os principais desafios ambientais. 
 
Entre as principais contribuições que o engenheiro ambiental apresenta podem ser citadas a criação de equipamentos que consumam menos água como, por exemplo, válvulas de descarga especiais e chuveiros temporizados, além de sistemas que minimizem as perdas em redes de distribuição de água. Ademais, iniciativas no controle do desperdício também são importantes, pois, de acordo com os dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento), no ano de 2013, o governo federal investiu 18,4 bilhões em tratamento de água e esgoto no Brasil, contudo, 36,9% da água tratada foi desperdiçada. 
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Tendo em vista as demandas  necessárias no atual cenário ambiental brasileiro, aprender mais sobre a área e aperfeiçoar-se é fundamental. Caso queira conhecer mais, venha conferir os cursos de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da Estácio e trilhe novos rumos em sua carreira profissional.
 
G1- Notícia 
 
Correio Braziliense 
 
El País 
 
Rede Brasil Atual 
 
Carta Campinas 
 
Brasil De Fato 
 
nacoesunidas.org 
 
Cesbe 
 
Ebah