Iniciada no último sábado, dia 18, pelo Ministério da Saúde, a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e o sarampo imunizou, até esta segunda-feira, (dia 21), 51% dos brasileiros. Ao todo, 5,7 milhões de doses já foram aplicadas em território nacional, contudo, a meta de vacinar 95% das crianças  ainda está longe de ser alcançada. A probabilidade de retorno da poliomielite e do sarampo, doenças consideradas erradicadas no Brasil, reforça a preocupação dos profissionais de saúde e revela as prováveis causas da queda na vacinação.
 
Após ser eliminado em 2016, o sarampo retorna, causando surtos no Amazonas (910 casos confirmados) e Roraima (296 casos), com casos isolados em Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rondônia e Pará. O problema, que tem como sintomas febre alta, mal estar, manchas vermelhas pelo corpo, tosse e conjuntivite, ataca as células do sistema imunológico e reduz as defesas do organismo, contribuindo para o surgimento de outros males mais graves que podem, inclusive, matar. 
 
A situação complica quando os índices de vacinação estão baixos. No caso da poliomielite, patologia que causa a paralisia infantil, o índice caiu de 98,2% em 2015 para 77% em 2017. Dessa forma, a probabilidade de retorno, ou piora dessas doenças, transmitidas de pessoa a pessoa, é um problema que envolve todos os brasileiros. 
 
De acordo com texto publicado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) em 17 de agosto, são ao menos 9 fatores que explicam a queda na aplicação de vacinas. Entre os motivos, vale  mencionar: a percepção da sociedade de que não é preciso vacinar porque as doenças desapareceram, medo de as vacinas causarem efeitos negativos no organismo, falta de tempo para comparecer nos postos de saúde e a influência dos movimentos antivacina.
 
Entretanto, os profissionais de saúde enfatizam a importância da vacina e incentivam os brasileiros a levarem as suas crianças nos postos para tomar as doses corretas. Só assim a prevenção pode ser alcançada. 
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Fontes: 
 
Estadão
Folha 
G1
Revista Fapesp 
Terra