Já soube algo a respeito de alergia ao sol? Há pessoas que referem alergia à atividade física, ao próprio suor e ao banho quente. Pode parecer incomum, no entanto, existem sintomas que se assemelham como: coceira, vermelhidão, empipocamento e surgimento de placas grosseiras. Picadas de insetos e bijuterias são outros exemplos de agentes desencadeantes, que costumam ser confundidos com as causas dos sintomas. Mas estes quadros revelam apenas um organismo sobrecarregado de substâncias alergênicas, que podem estar fazendo parte do seu cardápio diariamente.
 
O sol, a água quente e os exercícios aumentam a temperatura corporal, dando início a um processo chamado de ‘degranulação de mastócito’, que aumenta muito a liberação de histamina no organismo, responsável pelo aparecimento dos sintomas desagradáveis. Este mediador químico está presente naturalmente no organismo e é utilizado para combater possíveis agressores, passa a ser prejudicial quando é produzido em excesso. Os quadros alérgicos acontecem quando esse nível transborda. A verdadeira causa das alergias, portanto, são os fatores que fazem com que o organismo produza mais histamina, como as hipersensibilidade alimentares, conhecidas também como alergias tardias. 
 
Alimentos como o leite (proteína animal) e os seus derivados, a soja e os seus derivados e a farinha de trigo, por exemplo, possuem proteínas de difícil digestão, que podem ser absorvidas pelo intestino, causando alergias. O consumo frequente e excessivo desses alimentos provoca um acúmulo das chamadas macromoléculas, consideradas pelo organismo como agressoras. Quando estamos bem nutridos somos capazes de tolerar agressores, mas isso só acontece quando ingerimos quantidades suficientes de nutrientes que modulam as nossas defesas, como Ômega 3, vitaminas e minerais, além de vitamina C, manganês, magnésio, vitamina D e quercetina, que têm ação antihistamínica. Eles estão presentes em frutas, verduras e legumes variados e em maior quantidade nas versões orgânicas. 
 
Alguns alimentos como: carne de porco, frutas cítricas e kiwi contêm histamina na sua composição, outros deles podem produzi-la durante o armazenamento, como peixes e embutidos (salsicha e salame). Eles devem ser evitados em momentos de crises alérgicas, mas não costumam causá-las. 
 
O organismo pode receber menos micronutrientes do que necessita ou gastar mais do que deveria. Uma alimentação pouco variada e sem ítens naturais promove a baixa oferta, e o estresse físico, mental e emocional aumenta o gasto e promove uma maior demanda de várias vitaminas e minerais, que formam as catecolaminas, hormônios liberados durante crises estressantes. A indicação, portanto, para diminuir os quadros alérgicos, inclui uma boa estratégia: diminuir os alimentos de difícil digestão, aumentar o consumo de alimentos naturais e aprender a lidar melhor com a ansiedade. 
 
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